Beta que é beta

Beta que é beta… tem mais de cinco apelidos, mas é tratada por um diminutivo que pouco tem a ver com o seu nome. Estuda em cafés caros, para ser mais produtiva, posta fotos diárias dos apontamentos, mas tem péssimas notas. Comenta com «incrível» e «que pinta» todas as fotos das amigas. Namora com um Salvador mais conhecido por Sasá ou com um Francisco, o Kiko, que conhece 50 tons de bege para as calças e nunca perde a sua cruz de prata.                     

Há o beto que se cansou de ser e passou a alterno: nunca larga o skate, trocou o polo e os ténis brancos por um gorro de lã e uma t-shirt larga e, mais dia menos dia, rende-se à camisa de flanela. É bem capaz de encantar qualquer pita, daquelas que compram um biquíni mal veem o primeiro raio de sol e postam tudo o que fazem nas redes sociais.

Temos ainda a pita ativista que não perde uma manifestação, não interessa o tema, o agrobeto que vive para uma boa feira da agricultura e o chunga, que anda sempre de fato de treino, mas, sabe-se lá como, conseguiu conquistar o coração de uma beta tresmalhada.

No final das contas, todos gostam de organizar festas, trocar snaps e saber tudo sobre a vida de todos e, claro, não guardar muito segredos…

Das autoras da página de Instagram MADE IN RESTELO este é um retrato divertido do dia a dia de todas as betisses, alternices e chunguisses que marcam uma geração.